O mercado brasileiro de soja registrou mais um dia de movimentação reduzida, com referências de preços sem sustentação para novas negociações. Nesta quarta-feira (27), conforme o analista da Safras & Mercado, Rafael Silveira, a dinâmica de negócios permaneceu lenta, tanto nos portos quanto nas indústrias, com ofertas limitadas.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), as oscilações de preços foram mínimas. A força do dólar elevou os custos em algumas regiões, mas os produtores mantiveram suas exigências de preço inalteradas.
O resultado do dia foi um mercado estagnado, refletindo a discrepância entre as ofertas dos compradores e os pedidos dos vendedores, que impediram avanços nas transações.
Os contratos futuros da soja na CBOT encerraram a quarta-feira (27) em baixa, caracterizada por flutuações e pressões sazonais. A colheita abundante nos Estados Unidos resultou em movimentação significativa no mercado, pois produtores estão vendendo estoque disponível para acomodar a nova safra. A tensão comercial com a China também influenciou as cotações.
As condições das lavouras americanas de soja estão favoráveis, indicando uma safra robusta. Segundo o último relatório, até 24 de agosto, 69% das lavouras estavam em boas a excelentes condições, enquanto 23% se encontram em situação regular. Apenas 8% estão em condições ruins.
Os contratos futuros da soja para setembro de 2025 fecharam com baixa de 1,50 centavo por bushel, a US$ 10,27 1/4 por bushel. Para novembro de 2025, a cotação ficou em US$ 10,47 1/2 por bushel, com uma retração de 2,00 centavos por bushel.
O dólar comercial teve uma queda de 0,33%, fechando a R$ 5,4158 para venda e a R$ 5,4138 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre R$ 5,4145 e R$ 5,4575.