O caramujo africano é uma praga exótica que vem causando preocupação em várias regiões do Brasil. Criado inicialmente como opção para substituir o escargot, o molusco se espalhou na natureza e pode causar prejuízos aos animais nativos e transmitir doenças.
Para orientar a população sobre o que fazer em caso de aparecimento desses caramujos, a Vigilância em Saúde Ambiental de Campos Altos/MG elaborou um conjunto de recomendações.
Segundo a equipe responsável, os melhores horários para coletar os moluscos são pela manhã ou no fim da tarde. É importante que a coleta seja feita com as mãos protegidas por luvas ou sacos plásticos.
Uma das recomendações mais importantes é não jogar os caramujos africanos em lixo comum. Para evitar que eles continuem se reproduzindo, é preciso matá-los e desinfetá-los antes de enterrá-los em uma vala.
Uma maneira de fazer isso é diluir uma colher de sopa de água sanitária em um balde com um litro de água. Os caramujos devem ser colocados em um saco plástico com furos e fechado na extremidade com um nó. Em seguida, eles devem ser imersos no balde por 24 horas.
Outra recomendação importante é queimar e macerar as conchas dos caramujos. Para fazer isso, é preciso colocá-las em um recipiente de metal ou de barro e atear fogo com cuidado, para evitar acidentes. Depois de queimadas, as conchas devem ser quebradas e enterradas no solo, para que não virem criadouro de mosquitos transmissores de outras doenças, como dengue, zika e chikungunya.
A Vigilância em Saúde Ambiental alerta que a população deve ficar atenta à presença desses moluscos e tomar as medidas necessárias para evitar a proliferação da praga. Além disso, é importante evitar o contato com os caramujos, pois eles podem transmitir doenças. Em caso de dúvidas, a equipe de vigilância está disponível para prestar esclarecimentos e orientações.
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