O último relatório do monitor das secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) revelou que o recente período de seca, ocorrido entre fevereiro e março, apresentou uma intensidade menor nas regiões Norte e Centro-Oeste do país. Em contraposição, o Nordeste, Sudeste e Sul enfrentaram uma secagem mais severa.
As chuvas acima da média contribuíram para a melhora das condições hídricas na Região Norte, especialmente no centro do Amazonas, onde a estiagem foi branda. O Amapá e o Pará conseguiram se manter isentos do fenômeno neste período.
Centro-Oeste e suas anomalias
No Centro-Oeste, a seca moderada avançou em Goiás e no leste de Mato Grosso, enquanto o oeste de Mato Grosso e o noroeste de Goiás viram uma pequena melhora na situação, com a seca fraca recuando.
Na Região Nordeste, foi registrada uma expansão da seca moderada na Bahia e em Pernambuco, além do agravamento da estiagem no sudeste do Piauí, sul de Pernambuco e em partes do oeste baiano.
Desdobramento das condições climáticas em outras regiões
No Sudeste, o cenário também não foi favorável, com avanço da seca moderada em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro devido à escassez de chuvas. Já no Sul, a situação foi a mais crítica, com 22% da área enfrentando estiagem grave, influenciando os estados do Rio Grande do Sul e partes de Santa Catarina e Paraná.
No total, 11 estados e o Distrito Federal mantiveram a situação estável sem alterações nas condições hídricas, sendo eles: Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Amapá e Pará conseguiram estar livres de seca no mês de março.