A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima um crescimento de 2,3% no Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, abaixo da expectativa anterior de 2,4%.
Essa revisão decorre de uma desaceleração mais intensa na economia do que o previsto e de indícios de um aumento na taxa Selic pelo Banco Central, conforme analisado por um dos diretores da confederação.
A baixa projeção, se confirmada, indicaria o menor crescimento em cinco anos, com uma redução significativa em comparação ao aumento de 3,4% observado em 2024.
Espera-se que a produção industrial cresça 2% e o setor de serviços 1,8%, ambos com redução em relação ao desempenho de 2024, que teve altas superiores.
A CNI também prevê uma taxa de juros real de 9,8% ao ano, superior à registrada no ano anterior. O aumento do consumo das famílias deverá ser de apenas 2,2%, uma queda significativa em relação ao crescimento de 4,8% verificado no ano passado.
Investimentos no país também devem crescer a um ritmo mais lento, passando de 7,3%% em 2024 para 2,8%% neste ano.
É um cenário de desaceleração para a economia, com impactos visíveis em diversos setores.