O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 0,71% em julho e fechou o mês em R$ 7,939 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Tesouro Nacional. Em junho, o estoque estava em R$ 7,883 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 53,52 bilhões no sétimo mês de 2025, enquanto houve um resgate líquido de R$ 33,81 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve avanço de 0,66% em julho e fechou o mês em R$ R$ 7,631 trilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,96% maior, encerrando o mês de julho em R$ 308,05 bilhões.
Colchão da dívida
O Tesouro Nacional encerrou julho com R$ 988,35 bilhões no chamado "colchão da dívida", a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os títulos brasileiros.
O valor observado é 4,09% menor em termos nominais que o R$ 1,030 trilhão que estavam na reserva em junho. O montante foi 11,23% inferior, em termos nominais, ao valor observado em julho de 2024 (R$ 1,113 trilhão).
O valor serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa. O montante de julho era suficiente para cobrir 7,75 meses de pagamentos de títulos, ante 8,44 meses em maio.
O Tesouro trabalha com um mínimo prudencial equivalente a uma reserva para três meses de vencimentos.