Economia
11h40 07 Julho 2025
Atualizada em 07/07/2025 às 11h40

Febraban/pesquisa: maioria dos brasileiros (71%) espera que inflação e custo de vida aumentem

Por Caroline Aragaki Fonte: Estadão Conteúdo

A inflação e o custo de vida preocuparam o brasileiro no primeiro semestre de 2025, com a maioria dos entrevistados (71%) em junho esperando aumento dos preços nos próximos meses, aponta a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), citando pesquisa Radar Febraban. Apenas 11% projetam queda nos preços, e 16% acreditam em estabilidade, números praticamente estáveis em relação à pesquisa anterior, feita em março.

Contudo, a percepção de que os preços estão em elevação, que atingiu um pico de 89% em março, caiu para 83% em junho. Segundo a pesquisa, as mulheres são as que mais percebem o aumento de preços (85%) contra 80% dos homens.

A maior parte dos brasileiros (75%) também avalia que os preços altos estão impactando seu poder de compra de alimentos e outros produtos do abastecimento doméstico. Em segundo lugar permanece o preço dos combustíveis (30%), seguido pelos gastos com saúde e medicamentos (28%).

A pesquisa Radar Febraban foi feita entre os dias 12 a 20 de junho de 2025 com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,5%.

O levantamento é realizado trimestralmente pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) e mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.

Segundo a pesquisa feita em junho, a percepção com relação à vida pessoal e familiar se mostra praticamente estável em comparação aos levantamentos anteriores, e chegou a 70% de respostas para "satisfeito" ou "muito satisfeito".

No balanço do primeiro semestre de 2025, a percepção sobre a evolução da vida pessoal e familiar também é positiva. Segundo a pesquisa, 78% dos brasileiros avaliam que sua vida pessoal e familiar ou melhorou (40%) ou ficou igual (38%). Por outro lado, a percepção de piora, que era de 19% em março, variou três pontos e agora é 22%.

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