Nick Reiner foi diagnosticado com esquizofrenia semanas antes de ser acusado pelo assassinato dos pais, o ator e diretor de cinema Rob Reiner e a fotógrafa Michele Singer Reiner. Segundo informações do site TMZ, os medicamentos receitados o deixavam "imprevisível e perigoso".
Conhecido por filmes como Harry e Sally - Feitos Um para o Outro e Conta Comigo, Rob Reiner foi encontrado morto, aos 78 anos, ao lado de sua mulher, Michele, de 68, na casa do casal em Brentwood, Los Angeles, no último domingo, 14.
O laudo médico apontou a causa da morte como homicídio, devido a "múltiplos ferimentos por objeto cortante". Nick, de 32 anos, foi detido no domingo e formalmente acusado de ter esfaqueado fatalmente seus pais.
Nick teve uma vida marcada pelo vício. Ele foi internado numa clínica de reabilitação pela primeira vez aos 15 anos. Em entrevista dada à People em 2016, o filho do meio de Reiner disse ter se submetido a tratamento em 17 ocasiões.
Segundo o TMZ, duas fontes próximas ao caso revelaram que ele estava sob cuidados de um psiquiatra. Recentemente, ele teria recebido tratamento em uma clínica de reabilitação em Los Angeles especializada em doenças mentais e abuso de substâncias.
As fontes afirmam que cerca de três ou quatro semanas antes dos assassinatos, os medicamentos de Nick foram trocados, o que o teria deixado ainda mais imprevisível. Os médicos estavam tentando acertar os remédios para que o comportamento dele fosse estabilizado, mas sem sucesso.
De acordo com a publicação, o abuso de substâncias estaria piorando a esquizofrenia. O TMZ diz que é provável que Nick se declare inocente por motivo de insanidade no julgamento pela morte dos pais.
Ele é roteirista de Being Charlie, longa-metragem que conta a história de um garoto, filho de pais famosos, que deixa a reabilitação e se torna um morador de rua. O filme é inspirado por sua trajetória e foi dirigido por Rob Reiner.