O Ministério da Saúde está promovendo parcerias com instituições do setor privado para assegurar atendimentos especializados de forma adequada e dentro do prazo estipulado. O ministro Alexandre Padilha enfatizou que a prioridade de sua gestão é diminuir o tempo de espera pelo tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), com um foco especial no diagnóstico e tratamento do câncer.
Após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Padilha reafirmou o compromisso de "fazer as coisas acontecerem" ainda em 2023. Ele explicou que, para garantir prazos adequados, como os 30 dias para diagnósticos e 60 dias para iniciar tratamentos de câncer, será fundamental aumentar a colaboração com o setor privado.
“Muitos serviços privados possuem capacidade ociosa, que pode ser utilizada a favor do SUS. A luta do presidente, desde o início de seu governo, é garantir que o atendimento médico especializado seja realizado no tempo correto, reduzindo a espera que se acumulou durante a pandemia de covid-19 e a má gestão em governos anteriores”, disse o ministro.
Amanhã (30), o Ministério da Saúde deve divulgar um estudo desenvolvido em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), que revela a concentração de médicos especialistas atuando no setor privado. Além disso, haverá discussões entre os ministérios da Saúde e da Casa Civil e outras pastas para criar um plano de ações que envolva a rede privada, facilitando o atendimento de média e alta complexidade no SUS.
Conforme Padilha, várias iniciativas já estão em andamento, como a entrega de equipamentos de radioterapia em todo o país, além de tratativas com o hospital A.C.Camargo, referência em oncologia na cidade de São Paulo, para ajudar no diagnóstico de câncer. Em 2022, o Ministério da Saúde lançou o Programa Mais Acesso a Especialistas, que visa reduzir a espera por cirurgias, exames e tratamentos através do fortalecimento do SUS Digital, ampliando o acesso a informações e potencializando atendimentos remotos.