A Polícia Militar deflagrou uma operação policial em Divinópolis culminando na prisão de um jovem, de 24 anos, acusado de vender medicamentos de uso controlado e até medicamentos de uso proibidos pela ANVISA.
A prisão ocorreu no Centro de Divinópolis nessa quarta-feira (11). O jovem foi surpreendido em seu apartamento na Rua Itapecerica por volta das 07h.
De acordo com informações policiais, o rapaz não atendeu ao interfone, mas foi visualizado tentando se desfazer de medicamentos arremessando uma sacola plástica para fora da janela de sua residência.
Adentrando ao imóvel, a PM deu buscas no apartamento após apresentar um mandado de busca e apreensão. Ao total, os militares apreenderam os seguintes medicamentos:
· Ritaline.
· Clenbuterol clorhidrato-brontel de 0,02 mg.
· Sibutramine-reductil.
· Sildenafil – Pramil.
O suspeito não apresentou documentos e notas fiscais dos produtos.
Os remédios da lista só podem ser comercializados através de autorização médica. Já o medicamento Sildenafil-Pramil é um medicamento de comercialização proibida em território brasileiro.
Abortivo
O medicamento Sildenafil-Pramil, encontrado com o acusado, é um abortivo famoso. Sua comercialização é lucrativa no submundo do crime quando pessoas desesperadas para cometer o aborto pagam preços elevados pelo remédio. Além de matar o feto, o remédio possui efeitos colaterais sérios contra a saúde da mãe, podendo causar a morte ou sequelas graves.
Tráfico de Drogas e Arma de Fogo
O jovem foi autuado sob a acusação de tráfico de drogas. O serviço de inteligência da Polícia Militar detectou que o rapaz é suspeito de realizar longas comercializações dos produtos por um preço alto, o que teria atraído a atenção das autoridades.
Militares localizaram fotos nas quais o suspeito ostentaria uma arma de fogo de calibre 38. O autor se reservou o direito de permanecer calado. Diante dos fatos, foi preso e conduzido em flagrante até a delegacia de polícia, onde foi ouvido e liberado para sair pela porta da frente.
A Polícia Civil investiga o caso para saber se há outras pessoas envolvidas no suposto esquema criminoso.