Os financiamentos imobiliários totais tiveram queda de 3% no primeiro semestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 140,4 bilhões. O número foi divulgado nesta terça-feira, 29, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
A queda nos primeiros seis meses deste ano foi puxada pelos financiamentos com recursos que têm origem no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que caíram 10% no período, para R$ 73,6 bilhões. Já os financiamentos com recursos originados no Fundo de Garantia do Tempo se Serviço (FGTS) tiveram alta de 6%, para R$ 66,8 bilhões.
A associação prevê que, para o final do ano, as concessões de crédito imobiliário do SBPE alcancem R$ 150 bilhões, queda de 20% ante 2024. Já para o FGTS, a expectativa é de que os valores cheguem a R$ 152 bilhões, alta de 20%.
Os recursos classificados pela Abecip como FGTS incluem também R$ 15 bilhões oriundos do pré-sal, explicou Sandro Gamba, presidente da Abecip. Ele citou ainda que, no que diz respeito ao SBPE, "estamos no menor patamar de inadimplência da série histórica".