O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), encerrou, nesta sexta-feira, 6, todos os atos da Operação Lava Jato contra Paulo Bernardo, que foi ministro do Planejamento no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e das Comunicações no governo de Dilma Rousseff.
Paulo Bernado era réu em processos que o acusavam de corrupção, lavagem de dinheiro e por supostamente ter recebido dinheiro de uma empresa contratada pelo ministério do Planejamento enquanto encabeçava a pasta.
A defesa de Paulo Bernardo pediu para que a decisão de anular as condenações do advogado Guilherme Salles, tomada por Dias Toffoli, fosse estendida para o ex-ministro.
Ao encerrar os atos, Toffoli defendeu que "tendo sido reconhecida a existe^ncia de conluio entre o ex-juiz Sergio Moro e integrantes do Ministe´rio Pu´blico a partir de circunsta^ncia objetiva envolvendo o pre´vio acerto entre acusac¸a~o e magistrado para deflagrac¸a~o de operac¸o~es policiais que tinham como alvos o ora requerente, bem como Guilherme de Salles Gonc¸alves".
No ano de 2023, Toffoli anulou provas do acordo de leniência da Odebrecht contra Paulo Bernardo, inviabilizando uma ação contra o ex-ministro em Porto Alegre (RS).