Vôlei
19h20 11 Junho 2025
Atualizada em 11/06/2025 às 19h20

Brasil mostra repertório e supera o Irã com maestria na largada da Liga das Nações de Vôlei

A remodelada seleção brasileira masculina de vôlei começou da melhor maneira a edição 2025 da Liga das Nações. Com grande repertório e soberana no saque, a equipe de Bernardinho não teve dificuldades para superar o bom time do Irã por 3 sets a 0, parciais de 25/19, 25/16 e 25/18 no Maracanãzinho. Nesta quinta-feira, a adversária será Cuba, novamente às 17h30.

Bernardinho resolveu apostar na mescla de maturidade com juventude e mandou à quadra uma equipe com talentosos garotos no ataque, casos de Darlan (22 anos) e Lukas Bergmann (21), Judson, Honorato e o líbero Maique como novidades, além dos experientes capitão Flávio no meio de rede e Cachopa no levantamento.

Em tratamento de lesão no ombro direito, o então capitão e astro Lucarelli acompanhou o jogo apenas na torcida, na beirada da quadra. Deve voltar na segunda semana da Liga das Nações, agendada para começar no dia 25 de junho, em Chicago, nos Estados Unidos.

O explosivo Darlan mais uma vez foi o destaque ofensivo, com 16 pontos. Destaque, ainda, para excelentes ataques de Honorato e Lukas Bergmann, bons bloqueios de Judson e Flávio e eficiência nos saques, o grande terror para os iranianos. Até ponto após bolada no peito o Brasil conseguiu em dia perfeito.

A modificada e renovada seleção brasileira começou o jogo mostrando força e não deixando o perigoso Irã disparar no placar. Lado a lado, com pontos de ataque, ace e broqueio, o jogo foi igual no primeiro set e Darlan definindo o 10 a 10 em começo do seu show particular.

Mesmo sobre enorme incentivo da torcida e cantoria em alto e bom som para tentar desestabilizar os iranianos, a seleção verde e amarela sofria na busca por andar na frente no placar. Após um erro dos rivais, finalmente vieram dois pontos de frente, com 14 a 12 e tempo do adversário.

O Brasil se acalmou em quadra, ao mesmo tempo que o nervosismo jogava contra os iranianos. Após ataque para fora e desvantagem de 18 a 14, nova pausa dos asiáticos. Mesmo orientando e cobrando regularidade, Roberto Piazza não conseguiu "salvar" o set, fechado pelo Brasil com imponentes 25 a 19, com segundo ponto seguido do estreante Sabino, outro jovem, de 23 anos.

O equilíbrio permaneceu na largada do segundo set, com o Brasil mostrando bom repertório diante do jogo ofensivo do Irã. O saque era uma arma do time de Bernardinho, com enorme variação e deixando os rivais atordoados. Logo, boa vantagem de quatro pontos.

Com novo ace na partida, desta vez de Judson, a seleção brasileira alcançou 16 a 10 em parcial totalmente controlada. A equipe fez 2 a 0 mostrando seriedade até o fim, com 25 a 16 após desafio vitorioso de Bernardinho em invasão no serviço iraniano.

O "atropelo" verde e amarelo prosseguiu no terceiro set, com o Brasil rapidamente abrindo frente de 12 a 8. Darlan era imbatível nos ataques e a seleção tocava na bola em todos os ataques do Irã, que tentou de tudo para reagir, sem sucesso, e nova parcial perdida, desta vez por 25 a 18.

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