Agronegócios
14h30 25 Maio 2025
Atualizada em 25/05/2025 às 14h30

Há 18 investigações de suspeita de gripe aviária em andamento no País

Por Aramis Merki II Fonte: Estadão Conteúdo

Há 18 investigações de suspeita de gripe aviária em andamento no País, conforme atualização mais recente da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura, às 13h deste domingo, 25. As investigações estão em andamento com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. Até a manhã deste domingo, eram 20 casos de investigação.

De acordo com os dados da plataforma, duas investigações são em plantas comerciais: em uma granja de pintinhos de cinco dias em Ipumirim (SC) e em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO). Outras 11 suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Capela de Santana (RS), Triunfo (RS), Tigrinhos (SC), Concórdia (SC), Belo Horizonte (MG), Barro Alto (GO), Aurelino Leal (BA), Salitre (CE), Quixadá (CE), Eldorado do Carajás (PA) e Abel Figueiredo (PA). Há ainda cinco suspeitas envolvendo aves silvestres em Canoas (RS), Belo Horizonte (MG), Mateus Leme (MG), Ilhéus (BA) e Icapuí (CE).

Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País. Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO). O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura.

Até o momento, há um caso confirmado de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1) em granja comercial no País, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. No total, o País já registrou 168 casos da doença em animais silvestres (sendo 164 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), três focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e um em produção comercial, somando 168 ao todo no País.

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