O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) acumula alta de 3,9% nos 12 meses encerrados em junho, na série sem ajuste sazonal, informou a autarquia nesta segunda-feira,18. Trata-se uma desaceleração frente ao mesmo período até maio, quando a alta era de 4,04%.
O índice ex-agropecuária, que exclui os efeitos do setor, cresce 3,3% - também desacelerando frente ao mesmo intervalo de tempo até maio, quando avançava 3,46%. O indicador da agropecuária acumula alta de 13,2% nos 12 meses até junho contra 12,68% no mesmo período até o mês anterior.
Também no acumulado de 12 meses, o IBC-Br da indústria passou de 3,03% para 3,00%. O índice de serviços passou de 3,39% para 3,3%. A alta do indicador de impostos - equivalente, em linhas gerais, à rubrica de impostos líquidos sobre produtos do Produto Interno Bruto (PIB) - passou de 4,62% para 4,2%.
No primeiro semestre de 2025, o IBC-Br total cresce 3,2% na comparação com o mesmo período de 2024. O índice ex-agropecuária avança 1,2%, enquanto o indicador próprio do agro tem alta de 16,4%. A indústria sobe 2,4%; os serviços, 2,2%; e os impostos, 2,1%.
Trimestre
No trimestre móvel encerrado em junho, na série com ajuste sazonal e frente aos três meses anteriores, o IBC-Br total cresceu 0,3%. O índice ex-agropecuária teve alta de 0,4%, e o específico do agro, recuou 3,1%. A indústria avançou 0,1%; os serviços, 0,7%; enquanto os impostos cederam 0,2%.
Considerando o mesmo período, mas frente ao trimestre móvel de abril a junho de 2024 e na série sem ajuste sazonal, o IBC-Br total cresceu 2,5%. O índice ex-agropecuária teve alta de 1,8%, e o específico do agro, de 12,9%. A indústria avançou 1,7%; os serviços, 2,1%; e os impostos, 1,0%.