Carlo Ancelotti deixou o Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, satisfeito com o ponto conquistado no empate sem gols com o Equador, jogo que marcou a estreia do treinador no comando do Brasil.
"Saímos daqui com confiança, com um bom ponto e pensando em ganhar a próxima partida", disse o técnico no começo da entrevista coletiva, concluída em pouco tempo devido às respostas curtas e objetivas do italiano.
Ele reconheceu que o desempenho ofensivo não foi bom, embora tenha citado oportunidades criadas com Vini e Casemiro, e espera evolução da seleção brasileira contra o Paraguai, rival na próxima terça-feira, na Neo Química Arena, em São Paulo. Será um outro cenário, o técnico considera.
"Será uma partida diferente, acredito que teremos mais condições de controlar o jogo", acredita. "Temos que fazer um jogo com mais ritmo, mobilidade e intensidade. Acredito que assim faremos na nossa casa".
Mesmo sem vitória, foi especial, disse ele, a estreia à frente da seleção mais vitoriosa do mundo. "Estive no banco em mais de 1800 partidas e esta foi especial".
O italiano sinalizou que não pretende fazer um rodízio de capitães, como Tite fazia. Marquinhos foi o escolhido para usar a braçadeira e deve permanecer com ela. "Marquinhos foi capitão nos últimos dias. Não é necessário mudar, vamos seguir assim".
O empate sem gols não tirou o Brasil do quarto lugar. São 22 pontos que ainda não garantem a seleção na Copa do Mundo de 2026. Sorte a dos brasileiros que, graças à ampliação do número de vagas, seis sul-americanos vão ao Mundial, além de um ir à repescagem, então o risco de não se classificar é baixo, já que o sétimo está distante. O Equador, com 24 pontos, é o vice-líder.