Se Abel Ferreira conhece bem o Porto, adversário da estreia no Mundial de Clubes, neste domingo, às 19h (horário de Brasília), Martín Anselmi também está familiarizado a respeito do Palmeiras. O treinador argentino da equipe portuguesa foi auxiliar de Miguel Ángel Ramírez no Internacional, e, no comando do Independiente del Valle, conquistou títulos sobre São Paulo e Flamengo e derrotou o Corinthians duas vezes na Copa Libertadores.
"Conheço a grandeza de um clube como o Palmeiras porque venho da América do Sul. Sabemos que vai ser intenso, que eles têm um grande treinador, que já conquistou muitos títulos. Não há margem de erro, espero um duelo intenso, bem disputado, com duas equipas que vão pensar em atacar e buscar os três pontos", comentou o técnico argentino, enaltecendo o conjunto alviverde e o futebol brasileiro.
"É uma das equipes mais importantes da América do Sul. Também não há diferença a nível econômico, o Palmeiras recentemente gastou US$ 90 milhões, acho que o Brasil soube reduzir essa diferença", comentou. "O Brasileirão está entre as melhores ligas do mundo, muitas equipes começam o campeonato com a possibilidade de ser campeã. Mas somos o Porto, temos história, grandes jogadores e vamos competir da melhor maneira possível."
Embora nunca tenha enfrentado o Palmeiras de Abel, Anselmi mostrou que conhece o adversário desta noite e sabe exatamente o que precisa fazer para parar o conjunto alviverde, que conquistou dez títulos, entre Copa Libertadores, Brasileiros, Copa do Brasil, entre outros, sob o comando do treinador português.
"O Palmeiras é uma equipe que ataca bem a profundidade e temos de estar muito atentos a isso. Sabem jogar no contra-ataque, nas transições. O Estêvão tem a capacidade de, no um contra um, criar uma oportunidade. Ainda assim, estamos preparados. Queremos pensar em nós e ter a nossa essência, a de controlar o jogo, ganhar a bola o mais rapidamente possível, de sermos protagonistas", analisou o técnico. "Quanto mais tivermos a bola, menos dano o Palmeiras fará."
Anselmi ainda fez questão de elogiar o colega de profissão que estará no outro banco de reservas. "Ele conhece bem o futebol português, e nós conhecemos bem o futebol brasileiro. Do outro lado há um grande treinador, que terá o seu plano de jogo, e nós temos a mesma tarefa. Medir forças com eles, ver como estão, olhar para o trabalho no Brasileirão, na Libertadores... Tentaremos encontrar padrões de jogo e confrontá-los."