A presidente do Sindicato dos Produtores Rurais (SPR) de Campos Altos/MG, Sarah Guimarães Vieira dos Santos, participou no início de agosto da 2ª edição do Fórum de Liderança Feminina Sindical Rural, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ela fez parte do grupo que reuniu a Comissão Faemg Mulher e as presidentes dos Sindicatos dos Produtores Rurais que representaram Minas Gerais.
O evento foi realizado na sede da CNA, em Brasília/DF, nos dias 7 e 8 de agosto de 2025, com programação de palestras, painéis e oficinas sobre atuação sindical feminina, estratégias de comunicação e sustentabilidade, incluindo painel sobre a COP 30.
Houve debates sobre ações do Sistema CNA/Senar em defesa do produtor rural e apresentação de experiências de lideranças estaduais. As participantes discutiram propostas para ampliar a presença feminina no sistema sindical rural.
“Foi uma oportunidade de trocar experiências, conhecer realidades e reforçar o compromisso de representar as mulheres do agro de Campos Altos nos espaços de decisão. As mulheres precisam procurar cada vez mais lugares de destaque e participar ativamente das discussões que influenciam o setor”, afirmou Sarah.
Ao tratar do SPR e das próximas ações, Sarah destacou a importância de ampliar a participação e o diálogo com os produtores: “Para termos um sindicato cada vez mais forte e representativo, é preciso ampliar a participação e o diálogo com os produtores, para então alcançarmos alternativas e soluções para as demandas de que nosso município precisa”.
Programação
A primeira palestra foi sobre o “Cenário Geopolítico e Economia Nacional”, ministrada por Thais Herédia, analista da CNN Brasil, seguida por uma mesa redonda sobre as ações do Sistema CNA/Senar em defesa do produtor rural.
No painel “Liderança Feminina Sindical – Experiências que Inspiram”, conduzido por Stéphanie Ferreira, presidente da Comissão Nacional das Mulheres do Agro, houve participações de lideranças de Roraima, Paraná e Goiás.
Amanda Roza, assessora técnica de Sustentabilidade da CNA, apresentou o painel “O que esperar da COP 30 no Brasil?”, com abordagens sobre a contribuição das mulheres líderes na atuação global do agro e as estratégias necessárias para posicionamento institucional.
Paulo Crepaldi conduziu o debate sobre estratégias de comunicação do agro, com foco na atuação das lideranças femininas em ambientes digitais e institucionais. O encontro termina com a apresentação dos resultados e pactuação de compromissos pela atuação feminina sindical rural.
Além dos debates e apresentações, o fórum contemplou uma oficina prática voltada ao fortalecimento dos grupos estaduais de mulheres, cujo objetivo é estimular a construção coletiva de propostas e ações aplicáveis ao sistema sindical.
A ação mobiliza entidades representativas do agro e reforça a missão institucional da Comissão Nacional das Mulheres do Agro da CNA de promover o desenvolvimento de lideranças femininas rurais e ampliar sua inserção política e institucional no sistema sindical patronal rural.