O Pinterest voltou ao azul no primeiro trimestre deste ano, impulsionado pelo aumento no número de usuários ativos mensais. A empresa registrou lucro de US$ 8,9 milhões, ou US$ 0,01 por ação, revertendo o prejuízo de US$ 24,8 milhões, ou US$ 0,04 por ação, apurado no mesmo período do ano passado. O lucro ajustado por ação ficou em US$ 0,23, abaixo da projeção de US$ 0,26 dos analistas consultados pela FactSet.
A receita teve alta anual de 16% e alcançou US$ 855 milhões, acima do consenso da FactSet, que era de US$ 846,5 milhões.
Para o segundo trimestre, a empresa estima uma receita entre US$ 960 milhões e US$ 980 milhões - as duas pontas da estimativa estão acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, de US$ 959,9 milhões.
A plataforma atingiu 570 milhões de usuários ativos mensais no mundo entre janeiro e março, um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. O avanço foi de 4% nos EUA e Canadá, 5% na Europa e 14% nos demais países. A receita média por usuário subiu 5% globalmente, para US$ 1,52.
O CEO, Bill Ready, disse que o Pinterest está "mais resiliente do que nunca" diante de um cenário macroeconômico e do setor de publicidade digital em transformação.
Segundo ele, os avanços em inteligência artificial têm ajudado os usuários a fazer escolhas de compra mais conscientes.
*Com informações da Dow Jones Newswires